Andar por Rothenburg e arredores é fazer uma viagem aos contos de fada do passado. Desde a torre que foi ilustrada no desenho do Pinóquio à torre do castelo da Rapunzel, vemos porque Disney se encantou com essa região.
Em Rothenburg ficamos no hotel impronunciável: Reichs-kuechenmeister. É muito bem localizado, mas fomos colocados no anexo: um outro prédio na mesma rua, distante uns 100 m do prédio principal. Com exceção de ter que andar pela rua para o café da manhã, não tivemos problemas. O quarto era aparentemente maior do que os quartos que tinha visto pelo site. Agora a garagem é um pouco mais longe. E é um lugar fechado sem porteiro. Então, quando tínhamos que pegar ou devolver o carro, alguém (eu) tinha que ir até o hotel para chamar um funcionário para abrir e fechar o portão. Cansativo, mas aceitável por poucos dias.
A cidade em si, pode ser cruzada a pé na parte que interessa: a parte dentre os muros da cidadela. Todas as ruas principais acabam em um portão com uma torre. Alguns podem ser cruzados de carro, outros não. As lojas são muito pitorescas e dá para você se esquecer do tempo só olhando as vitrines. Aqui também são famosas as lojas de enfeites de Natal. Como faço coleção, tive que me controlar para comprar só uns poucos.Tem de tudo...
No dia seguinte ainda hospedados em Rothenburg, fomos passear por cidades vizinhas que distam poucos quilômetros umas das outras (no máximo 40 km). Tivemos um dos dias mais legais da viagem. Fomos a Weikersheim e passamos horas extremamente agradáveis. Visitamos o castelo, e depois almoçamos na pracinha em frente aonde havia uma feira de brechó, as pessoas colocavam suas coisas arrumadas no chão e as vendiam, principalmente objetos usados. Almoçamos em frente à feirinha e a temperatura, o vinho e a comida estavam perfeitos.
Fomos também à Dinkelsbühl, Nordlingen, Creglingen e Bad Mergentheim . Não sei se era o nosso humor, mas tudo começava a parecer igual e nada se comparava às cidades que mencionei antes. Para piorar era domingo e tudo, mas tudo mesmo estava fechado. Devemos ter perdido muita coisa, mas ficamos felizes de voltar para Rothenburg.
Seguindo a nossa rota, fomos para Augsburg. Não conseguimos passar por Ulm no caminho, porque meu marido já estava um pouco cansado de ir em várias cidadezinhas. Como ele era o motorista, vamos para Augsburg!!
Augsburg já é uma cidade maiorzinha em que o velho e o novo se misturam. Tiramos fotos, rodamos um pouco, mas já estávamos loucos para seguir em frente e visitar o castelo de Schwangau.
No nosso penúltimo dia fomos finalmente realizar um sonho. Conhecer o famoso castelo de Neuschwanstein e de quebra o de Hohenschwangau (construído pelo pai do rei Luis).
Chegamos tarde, atrasados para o nosso horário, mas graças a Deus, choveu muito e muita gente não foi. Conseguimos remarcar e o céu se abriu em um lindo dia azul.
Tenho que confessar: o castelo não é para fracos nem idosos. Mesmo pegando o ônibus (ecológico, claro) até bem perto, ainda caminhamos em subida por uns 10 min. E ao chegar na entrada, começamos uma outra subida de uns 10 andares numa escada em caracol sem saída. Não é que nem as atrações de Orlando que você tem várias saídas de emergência por onde você pode escapar se se arrepender. Pare, descanse, recupere o fôlego e continue porque você tem que ir até o fim. Tudo bem, chegamos, audiofones ajustados para português e estraguei todas as fotos do interior. Mas sinceramente, quem foi ao Residenz, Versailles e Wertheim já estava bem servido. No fim, ele é mais bonito de fora, de longe...
No dia seguinte fomos para a nossa última cidade na Alemanha: Garmisch-Partenkirch para pegar o trem para a Suíça. A cidade é pequena e linda. Como todas as outras, muito bem cuidada com flores por toda parte e as casas são pintadas com desenhos lindos. Comemos uma massa maravilhosa no restaurante Colosseo com um vinho geladinho, é claro, devolvemos o carro e fomos para a estação para começar nossa aventura suíça. Estava muito ansiosa pois nunca havíamos viajado de trem pela Europa, só de carro. Mas aconselho que façam esse tipo de viagem. É muito confortável, os trens são limpos, sempre na hora e você pode aproveitar a paisagem muito melhor sem se preocupar com estrada, GPS, entradas perdidas para cidades, etc.
No próximo blog, continuamos com a Suíça.
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